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Archive for 26 de setembro de 2008

ISENTO NEWS

Há 180 anos ouvindo os dois lados da notícia

Meia dúzia de estudantes foram detidos e levados para o 16º Distrito Policial após invadirem o prédio da reitoria da UNIPRESP (Universidade Federal de Prevaricação de São Paulo), na Vila Peculato, no início da madrugada deste sábado.

Segundo a assessoria da UNIPRESP, os alunos não chegaram a invadir de fato, pois foram contidos antes pelos seguranças do prédio. Para o reitor Ulisses Estelionato Neto, a atitude é condenável: “São uns vagabundos baderneiros que pensam que estão fazendo alguma coisa, na verdade não passam de esquizofrênicos retardados mentais”.

O líder estudantil Cheguevara da Silva se defende. Segundo o meliante o movimento é legítimo: “Dois ovos, um pouco de salsa, farinha de trigo e manjericão. Modo de preparo: colocar os ingredientes na tigela, misturar bem, e levar ao forno, ao final é só acrescentar sal, e pimenta, muita pimenta, de preferência em spray”, diz o líder maconheiro.

Personalidades da sociedade civil também condenam a invasão. Para a atriz Regina Medo Duarte é um absurdo invadir a sede da reitoria: “Nós do movimento civil achamos que CHEGA de violência, não queremos ver nossas instituições tomadas por vândalos, certamente que a classe artística bigbrotherística é contra esse tipo de ação”.

Já o prefeito Gilberto Kanabis disse que a polícia tomará providências severas contra os vândalos. “Será organizada uma força tarefa a fim de coibir esse tipo de crime. A ação será inloco, onde guardas armados assistirão aulas de sociologia e antropologia e terão permissão para atirar quando ouvirem a primeira menção a Marx”, promete nosso proeminente prefeito.

Na delegacia a polícia encontrou cigarrinhos de maconha no bolso dos estudantes. Eles foram algemados enquanto cantavam hinos de guerra leninistas e juravam vingança contra a sociedade capitalista. Um deles agrediu um policial que apenas se defendeu e quebrou três ossos do violento meliante.

A reportagem do Isento News entrevistou um dos detidos com exclusividade. Segundo ele os motivos da invasão foram: “As armas e os barões assinalados, Que da ocidental praia Lusitana, Por mares nunca de antes navegados, Passaram ainda além da Taprobana, Em perigos e guerras esforçados, Mais do que prometia a força humana, E entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram; Deixando à mão esquerda; que à direita, Não há certeza doutra, mas suspeita”, complementa o rebelde sem causa.

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