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Archive for 16 de setembro de 2008

James Roberts, o valente antropólogo inglês, andava por regiões remotas asiáticas em busca da lendária tribo Stovisky, nas margens do mar de Kara. Fazia três dias que percorria o frio deserto siberiano, até que encontrou a tão misteriosa falha geológica, tão bem descrita por seu mestre, Ken Von Strudel. Prendeu a respiração e pulou o monte que o separava da praia paradisíaca. Sim, era alí! De acordo com os estudos de seu mestre alemão, Ken Von Strudel, o local era uma espécie de Havaí dos pólos.

O calor se fez como por mágica. Percorreu atônito as cândidas areias do Paraíso e avistou ao longe o velho corcunda de sandálias. Sim, o velho corcunda de sandálias! pensou ele. Era o ancião, provavelmente o líder. Segurava um coco com um canudinho enfiado e deu saudações com a mão direita enquanto sorria uma fileira de dentes alvos sob seus óculos escuros da chili beans. Rapidamente James Roberts se desfez de suas pesadas roupas de inverno e pôs-se em sunga a fim de suportar o repentino calor. Exibiu seu dorso branco e imberbe; o que fez o velho cobrir os olhos a fim de evitar o reflexo. Não podia acreditar, tinha finalmente encontrado a lendária região de Stovisky.

O velho rapidamente fez as honras. Levou o bravo James Robert para a aldeia principal e o introduziu ao seu povo. Bem, não era exatamente um povo, pelo menos não na concepção britânica imperfeita que James Roberts tinha da palavra povo. Era mais um Olimpo de deusas loiras nuas de corpos esculturais, uma mais perfeita que a outra. Andavam todas exibindo suas partes rosadas bem aparadas em curvas lânguidas de puro pecado sensual. James Roberts deixou cair seu caderninho de anotações…

O velho corcunda, mesmo não falando inglês, disse ao valente antropólogo James Roberts que ele poderia ficar o tempo que quisesse e que como parte da hospitalidade Stoviskiana poderia transar com quantas garotas loiras desejasse. Menos, é claro, com Klavdiya! a única morena da aldeia; o que era compreensível, uma vez que Klavdiya era a esposa do velho corcunda. “wife of friend my is man!“, disse o grande exploratory anthropologic James Roberts.

Com o tempo o britânico desencanou de voltar à Inglaterra, preferiu ficar comendo camarão e tomando agüinha de coco à beira mar junto de suas Stoviskianas loiras carnudas e sensuais. Seu caderninho de anotações permaneceu intacto, ali mesmo, no mesmo lugar onde caíra no dia de sua chegada. Tinha desistido da curiosidade o nobre James Roberts. Os mistérios do planeta não lhe apeteciam mais.

James Roberts só conseguia pensar em seu mestre, Ken Von Strudel, que desaparecera anos antes. Claro, devia ter morrido nos braços das centenas de loiras ninfomaníacas da tribo. Ah, Strudel, Strudel, sempre te cri um pândego nobre amigo! (traduzo aqui seu pensamento).

Até que um dia Klavdiya apareceu em sua tenda e numa dança sensual a formosa morena se exibiu ao nosso herói. Vendo aquelas carnes bronzeadas refletirem as flamas da noite num convite ao adultério, ele não resistiu. Colocou suas mãos e desbundou.

O velho corcunda, na manhã seguinte, abriu a tenta, pegou os dois no leito da traição. Não é possível! já era a terceira vez que lhe comiam a mulher!!

E para que?

– Não basta todas as loiras? Não é suficiente tantas mulheres jovens lindas, sensuais, loucas por sexo? Por que tens que trepar com minha esposa? O que diabos eu fiz para merecer o dor do adultério? Pela terceira vez!! TERCEIRA VEZ!!!

Claro que James Roberts não entendia patavinas do que o velho corcunda gritava. Era mais ou menos assim que as coisas chegavam ao seu ouvido: “Как поживаете Добро пожаловать До свидания Будем здоровы! Спокойной ночи”. Mas dava pra ver que o velho tava tinindo de raiva.

Por fim, encurtando a história, o velho puxou uma Kalashnikov e o nobre James Roberts teve o mesmo destino de seu mestre Ken Von Strudel. Assim como o mestre do seu mestre, o Tonhão da Vila Ema, que por sua vez era um brasileiro perdido na Russia. Foi ele que começou toda essa história quando chegou pro alemão e disse baixinho: “ei, psiu, atrás daquela colina de neve alí rola a maior putaria, vai na minha”.

Moral da história?

Não sei, inventa aí…

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ESSE É O MEU PRESIDENTE…

– E a crise?

– Que crise?

– A dos Estados Unidos?

– Vai perguntar pro Bush.

…………………………………….

crise nos EUA vai afetar pouco o Brasil.

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